Marcadores

100 maiores discos brasileiros (2) 14 Bis (1) 38 Special (1) AC/DC (3) Acid Jazz (2) Afro Beat (4) Afrobeat (1) Alan Parsons Project (1) Alcatraz (1) Amy Winehouse (3) Andwellas Dream (1) Arnaldo Baptista (4) Atomic Rooster (1) Audioslave (1) Ave Sangria (1) Baby Charles (1) Baianos e Os Novos Caetanos (3) Beach Boys (1) Beatles (13) Beirut (1) Belchior (1) Billy Preston (1) Birth Control (1) Black Bonzo (2) Black Label Society (1) Black Merda (1) Black Sabbath (2) Blackmore's Night (1) Blind Faith (1) Blue Oyster Cult (1) Blues (31) Blues Etílicos (1) Blues Rock (4) Bob Dylan (3) Brasil (104) Brega Psicodélico (4) Brian Eno (1) Burro Morto (1) Caetano Veloso (2) Cake (1) Carimbó (1) Cartola (1) Celso Blues (1) Céu (1) Charlie Parker (1) Cheiro de Vida (1) Chico Buarque (1) Chris Joss (3) Chuck Berry (2) Cidadão Instigado (1) Coletâneas (49) Cream (2) Creedence Clearwater Revival (1) Crônicas (2) Damião Experyença (1) Dave Brubeck (1) David Bowie (3) David Gilmour (1) Deep Funk (2) Deep Purple (3) Dio (2) Discografias (31) Documentários (17) Dust (1) Ednardo (1) Eloy (1) Eric Clapton (3) Eumir Deodato (2) Fagner (3) Fela Kuti (1) Filmes (35) Flamengo (1) Focus (1) Folk (3) Fóssil (1) Frank Zappa (1) Freddie Hubbard (2) Funk (35) Fuzzy Duck (1) Gal Costa (1) Gamma (1) George Harrison (1) Glam Rock (6) Glenn Miller (1) Grand Funk (1) Groove (12) Guitarrada (2) Guns n'Roses (1) Hard Blues (4) Hard Rock (49) Heavy Metal (11) HELLOWEEN (1) Herbie Hankock (5) Herbie Mann (1) Indie (2) Instrumental (14) Irish Coffee (1) Isaac Hayes (1) Itamar Assumpção (1) Jackson do Pandeiro (1) Janis Joplin (3) Jardes Macale (2) Jazz (32) Jazz Fusion (27) Jethro Tull (1) Jimi Hendrix (4) João Donato (2) José Cid (1) Jumenta Parida (1) Júpiter Maçã (1) Karine Alexandrino (1) Kraftwerk (1) Led Zeppelin (2) Links Quebrados (1) Livros (12) Los Hermanos (1) Lou Reed (2) Lucifer Was (2) Luiz Gonzaga (1) Lynyrd Skynyrd (1) Machiavel (1) Mad River (1) Made In Brazil (2) Mastodon (1) Mega Postagens (5) Messias Holanda (1) Mestre Salustiano (1) Metallica (3) Miles Davis (1) Modulo 1000 (1) Motorhead (1) Mutantes (9) Ney Matogrosso (1) Nina Simone (1) Noite Ilustrada (1) Novos Baianos (1) Ozzy Osbourne (3) p (1) Passport (3) Pata De Elefante (1) Paul McCartney (3) Pearl Jam (1) Peso (1) Pinduca (1) Pink Floyd (9) Progressivo (39) Psicodélicos (51) Quarteto Violado (1) Queen (1) Radio Moscow (1) Ramones (4) Raul Seixas (1) Reggae (2) Retrô (13) Ringo Star (2) Rita Lee (1) Robert Johnson (1) Rock and Roll (7) Rodrix e Guarabira (1) Rolling Stones (4) Rush (1) (1) Santana (2) Secos e Molhados (2) Shows AVI (21) Sivuca (1) Slipknot (1) Soul (13) Souther Rock (1) Spirit (1) Spooky Tooth (2) Stanley Clarke (1) Supertramp (1) Syd Barrett (1) T- Rex (2) Taiguara (1) Tarantino (1) The Black Keys (1) The Doors (6) The Stooges (2) The Who (1) Thin Lizzy (2) Tim Maia (3) Tom Zé (2) Tony Tornado (1) Tributo (1) Trilha Sonora (10) Trio Mocotó (1) Trio Of Doom (1) Triumvirat (1) Tropicalismo (3) Ufo (1) Utilitários (2) Velvet Underground (1) Violeta de Outono (1) Vital Farias (1) Wah Wah Watson (1) Walter Franco (2) Yes (2) You Tube Psicodélico (33) Zarathustra (1) Zé Rodrix (1) Zeca Baleiro (1) ZZ Top (1)

domingo, 13 de novembro de 2011

Nina Simone - Discografia



Nina Simone achava que era a reencarnação de uma princesa egípcia. Seus fãs não precisavam dessa informação para reverenciar a cantora - tampouco a escritora Nadine Cohodas, que, mesmo assim, batizou sua biografia, recém-lançada nos Estados Unidos e ainda sem previsão de chegar ao Brasil, de Princess Noire - The Tumultous Reign of Nina Simone" (Pantheon Books, 464 págs., US$ 30).
As credenciais da biógrafa garantem a seriedade da pesquisa. Antes de Nina Simone, ela escreveu a biografia de outra diva do jazz, Dinah Washington (Queen: The Life and Music of Dinah Washington), sendo também autora da história de uma lendária gravadora de blues, a Chess Records.
Em Princess Noire, Nadine Cohodas tenta ser discreta ao acompanhar a evolução da bipolaridade da grande cantora, que morreu, em abril de 2003, aos 70 anos, de câncer no pulmão, diagnosticado dois meses antes. Acontece que Eunice Waymon (seu nome verdadeiro) teve uma vida nada discreta. Há, portanto, uma dissonância que perturba a intenção da biógrafa, a de dissecar - sem os instrumentos corretos de um psicanalista - essa personalidade perturbada, algo esquizofrênica, megalomaníaca e dada a acessos de agressividade.
Criada durante a Grande Depressão em Tryon, na Carolina do Norte, numa família de oito irmãos e pai pastor metodista, a idiossincrasia estilística de Nina Simone rivalizava com a pessoal.
Quando criança, foi aluna de uma professora inglesa de piano, Muriel Mazzanovich, que a obrigava a tocar Bach sem parar. Miss Mazy, como Nina a chamava, era mais que uma professora de música.
Como seus pais não podiam pagar pelas aulas, foi criado em Tryon uma espécie de fundo para custear seus estudos de piano. Miss Mazy, então, preparou a aluna para seu primeiro recital, em 1944, aos 11 anos, no auditório da Biblioteca Lanier, de Tryon. Foi o estopim do trauma que a acompanhou para o resto da vida.
Os pais vestiram-se como se fossem para a igreja. Chegaram e sentaram-se na primeira fileira. Ao entrar no palco, a futura Nina, furiosa, observou que eles haviam sido deslocados para o fundo da sala. Encarou a plateia e pediu aos organizadores que instalassem os pais num lugar onde pudesse vê-los. Constrangidos, os anfitriões cederam ao pedido, contrariando as leis locais, que garantiam aos brancos a escolha dos melhores lugares.
Foi explorada por agentes, empresários, gravadoras. Sofreu com o racismo. No fim da carreira, a voz não era mais a mesma e Nina dava sinais de distúrbio de personalidade, tropeçando nos fios do microfone, falando com a voz empastada dos alcoólicos e deixando a alça do vestido cair como uma decadente diva de melodrama hollywoodiano. (Fonte http://www.dgabc.com.br/News/5803170/biografia-traz-a-conturbada-trajetoria-de-nina-simone.aspx)








Nenhum comentário:

Postar um comentário